Gérald Bloncourt, “passages clandestin d’immigrés portugais à travers les Pyrennées – mars 1965”

terça-feira, 17 de setembro de 2013






Colóquio Internacional / Colloque international / Coloquio Internacional

Pensar as fronteiras e as mobilidades / Penser les frontières et les mobilités/ Pensar las fronteras y las movilidades



IHC/FCSH-UNL    23 e 24 de Setembro de 2013
Sala Multiusos 2, piso 4
Edifício do Ex-DRM
Av. Berna, 26 C
1069-061 LISBOA

23 de Setembro :

10 h : Mesa 1
José Mapril (CRIA/FCSH-UNL) : Jogos com fronteiras. Europa fortaleza, imigração e deportabilidade no centro de Lisboa
Pedro Gois (CES-Universidade de Coimbra): A fronteira não é um facto espacial com consequências sociológicas, mas um facto sociológico espacialmente formado?

12h30 : Almoço

14h : Mesa 2
Béatrice Hibou (CERI-Sciences Po Paris) : Pratiques sociales et imaginaires politiques de la frontière 
Victor Pereira (Université de Pau et des Pays de l’Adour) : Les agents de la PIDE aux frontières et l’émigration clandestine. Entre surveillance, accommodement et laisser-faire 
Marta Silva (IHC/FCSH-UNL) : Os agentes da "fuga": novas perspectivas sobre engajadores, passadores e transportadores de emigrantes portugueses durante a ditadura (1957-1974) 


24 de Setembro :

10h : Mesa 3
Manuela Martini (Universidade de Paris Diderot – Paris 7/ICT ) : L'État, les frontières et le placement des travailleurs migrants. L’administration italienne et la mise en place d’une infrastructure de régulation des flux d’émigration vers l’Europe au début du XXe siècle
Susana Chalante (ICS-UL) : As violações visíveis da fronteira jurídica no século XIX. A emigração ilegal visiense como estudo de caso (1870-1890)
Yvette Santos (IHC/FCSH-UNL) : Das agências de passagens e passaportes às agências de viagens: reconversão, controlo e práticas ilegais

12h30 : Almoço

14h : Mesa 4
Carlos Sanz Díaz (Universidad Complutense de Madrid): Los límites de la nación. Política exterior, fronteras y migraciones en la España contemporánea (1936-2000)
João Baía (IELT/FCSH-UNL e IHC/FCSH-UNL): Viagem e instalação na emigração portuguesa para França: duas "fases" da mesma moeda
Pedro Gomes (IHC/FCSH-UNL) : A longa relação entre as autoridades e Manuel, (des)conhecido "líder" de redes de emigração clandestina (1955-1971)

Organização

Victor Pereira (Université de Pau et des Pays de l’Adour)
Yvette Santos (IHC/FCSH-UNL)
Marta Silva (IHC/FCSH-UNL)
João Baía (IELT/FCSH-UNL e IHC/FCSH-UNL)

Para mais informações: fronteirasemobilidades@gmail.com

Colóquio realizado no âmbito do projecto financiado pela FCT: «Além do fracasso e do maquiavelismo.
A emigração irregular portuguesa para França, 1957-1974 » PTDC/HIS-HIS/103810/2008

       
         

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

INFORMAÇÃO

Informamos que não haverá tradução durante a conferência. 

Nous informons les participants qu'il n'y aura pas de traduction durant la conférence. 

Se informa a los participantes que no habrá traduccíón durante la conferencia.

PROGRAMA

Fronteiras e Mobilidades na Península Ibérica,
Século XX

FCSH-UNL - Sala 006, Piso 0, Edifício I&D

Dia 13 de Dezembro – 5ª feira

09h30-09h40: Sessão de Abertura

09h40 - 10h30: Sessão Inaugural

Paula Godinho IELT/FCSH-UNL e Dep. de Antropologia da FCSH

10h30-10h45: Pausa

10h45 – 12h15: Painel I - Fronteiras e Guerras

Federica Bertagna, Universidade de Verona: La península ibérica como lugar de tránsito en la segunda posguerra: fascistas italianos hacia Sudamérica.
Pedro Ferreira, FCSH-UNL: 100 estudantes, 2 fronteiras e 1 objetivo – derrotar o colonialismo português.

Nathalie Raoux, CNRS/EHESS: Walter Benjamin "dans une situation sans issue".


12h15 – 14h00: Almoço

14h00 – 15h30: Painel II - Fronteiras e Guerras

Sandro Rinauro, Universidade de Milão : La France face au franchissement des Pyrénées par les antifranquistes espagnols pendant la guerre froide.

Ricardo Silva, FCSH-UNL: A salto para a guerra. Voluntários Portugueses em Guerras Espanholas (1936-1944).

Dulce Simões, INET-MD/FCSH-UNL: Solidariedades fronteiriças na guerra civil espanhola: o caso de Barrancos.
15h30-15h45: Pausa

15h45 – 17h35: Painel III - Representações da fronteira

Cristina Clímaco, Université de Paris 8 Vincennes – Saint Denis: Fronteira e revolução. A actividade dos exilados políticos na raia espanhola (1927-1936).

Marie-Isabelle Vieira, CRILUS, Université de Paris Ouest-Nanterre la Défense : Le passage des frontières et ses acteurs sous la plume des écrivains portugais pendant l’Etat nouveau 

Judith Bonnin, ICT, Université Paris Diderot – Paris 7 : Frontières ibériques et circulations politiques: les premiers voyages espagnol et portugais de François Mitterrand (1974-1976)”


Heloísa Paulo, CEIS20/ Universidade de Coimbra : Galeuzca/Portugal. Antifascismo e União Ibérica (1931-1961).


Dia 14 de Dezembro – 6ª feira

09h00-10h10: Painel IV - Vidas na fronteira I

Eduarda Rovisco, CRIA: “Fuga desordenada em sentido retrógrado”. Contrabandistas, guardas e guardinhas na raia do concelho de Idanha-a-Nova.

Inês Fonseca, CRIA: “Vou a Espanha ver o Prado” ou de como as fronteiras são divisões administrativas, mas sobretudo são políticas.
10h10-10h25: Pausa

10h25 - 12h15: Painel V - Vidas na fronteira II

Marta Silva, IHC/FCSH-UNL: Emigração clandestina no concelho do Sabugal, entre 1957 e 1965.

João Baía, IHC/FCSH-UNL e IELT/FCSH-UNL: Memórias raianas da porosidade da fronteira entre diferentes práticas.

Pedro Gomes, CES-UC: Mobilidade transfronteiriça clandestina: primeiras leituras das estratégias e práticas dos passadores de emigrantes na fronteira portuguesa (1957-1964).

Victor Pereira, IHC/FCSH-UNL e Université de Pau : Capitaux sociaux et réseaux d’émigration clandestine au Portugal (1957-1974).

12h15-14h00: Almoço 

14h00 - 15h50: Painel VI - Fronteiras em contexto autoritário

Martí Marín Corbera, Universitat Autònoma de Barcelona: Migrantes, fronteras y fascismos. El control de los desplazamientos por parte del régimen franquista, 1939-1962.
Rosa Arburua Goienetxe, Universidad del Pais Vasco: La traversée de la frontière Basque par les Portugais.

Mario Ivani, IHC/FCSH-UNL: Vigilância política das fronteiras em Portugal e na Itália dos anos Trinta. Modelos em comparação e algumas considerações sobre a colaboração entre a PVDE e a polícia de Mussolini.

Yvette Santos, IHC/FCSH-UNL: “Consciencializar para liberalizar” : la campagne de sensibilisation pour la libéralisation du mouvement migratoire, 1969-1971.

15h50-16h05 : Pausa

16h05-17h55: Painel VII - Europeização e reconfigurações da fronteira

Alice Cunha, IHC/FCSH-UNL: O Derrubar das Fronteiras: A Liberdade de Circulação de Trabalhadores nas Negociações de Adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia.

Artur Flamínio da Silva, FD-UNL; Daniela Mirante, FD-UNL: O impacto da jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia na redefinição do conceito de fronteira no fenómeno desportivo em Portugal.

Encarnación La Spina, Universidade de Valência: Evolución e impacto de las barreras legales en el tránsito de la movilidad familiar por los países ibéricos del espacio Schengen.

Bruno Monteiro, IS-UP; João Queirós, IS-UP: Horizontes e experiências da emigração portuguesa para Espanha no limiar do século XXI: o caso dos trabalhadores da construção civil.
17h55-18h10: Sessão de Encerramento
Victor Pereira IHC/FCSH-UNL e Université de Pau 



quarta-feira, 20 de junho de 2012


A Organização informa que o prazo para o envio das propostas foi prolongado até ao 
dia 10 de Setembro de 2012

Call for Papers


Lisboa, 13 e 14 de Dezembro de 2012

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa



Os estudos sobre fronteiras, ou border studies, são cada vez mais numerosos, afirmando-se como área autónoma de estudo em algumas universidades americanas. Este incremento resulta, em parte, da politização e do encerramento da fronteira entre os Estados Unidos da América e o México pela qual passaram ilegalmente milhares de migrantes latino-americanos. Com esta nova área de estudos, o termo fronteira alargou o seu âmbito: hoje o objectivo não é apenas estudar as fronteiras que separam dois Estados soberanos, como também as fronteiras sociais, étnicas, culturais. É neste sentido que a língua inglesa distingue diferentes fronteiras usando os termos boundaries, limits e frontiers.
Estes trabalhos abrem novas perspectivas que podem ser transpostas para a análise das fronteiras e mobilidades neste mesmo espaço geográfico e temporal.


Neste colóquio internacional procura-se reunir propostas que possam contribuir para a análise das estratégias e das práticas de diferentes actores que operam nas fronteiras: os que favorecem as mobilidades transnacionais (como passadores ou transportadores); os que as vigiam (as autoridades fronteiriças e policiais). Pretende-se articular o estudo das fronteiras e das mobilidades com as principais problemáticas que marcaram a investigação em ciências sociais sobre o século XX ibérico. Três temas podem ser privilegiados:


  • Como as ditaduras ibéricas foram gerindo as mobilidades e as fronteiras; como é que o controlo das mobilidades e das fronteiras se inseriu na «economia política da repressão» levada a cabo, especialmente, pelas ditaduras iniciadas nos anos 30; em que medida as migrações – legais ou ilegais – podem ser consideradas como formas de resistência (da mobilidade como «arma dos fracos» às redes clandestinas de passagem das fronteiras organizadas pelos movimentos políticos).

  • Os conflitos do século XX produziram importantes movimentos de fuga e de exílio fizeram das fronteiras locais dramáticos – a trajectória de Walter Benjamin é disso exemplo. Assim, os estudos sobre a travessia de fronteiras durante a Guerra Civil Espanhola ou a Segunda Guerra Mundial (fuga de populações europeias em trânsito para as Américas; movimento dos «évadés de France») inscrevem-se perfeitamente no âmbito do nosso colóquio.

  • A questão das mudanças das fronteiras ibéricas provocadas pela entrada na União Europeia. Se os dois países ibéricos se afirmaram também como países de imigração e, sobretudo no caso de Espanha, como países de passagem, de que modo a livre circulação de cidadãos europeus imposta pela União Europeia e a implementação de dispositivos de controlo da imigração extra-europeia transformaram as fronteiras ibéricas e o próprio conceito de fronteira?

O colóquio pretende promover a interdisciplinaridade e acolher comunicações oriundas das várias disciplinas das Ciências Sociais.


As línguas serão: português, espanhol, francês e inglês.


Os interessados devem preencher um formulário (somente em word) com um resumo da comunicação (máximo de 500 palavras) e um breve CV (máximo de 150 palavras) que deverão enviar, até ao dia 10 de Setembro de 2012, para o e-mail: fronteirasemobilidades@gmail.com

As respostas serão enviadas até 17 de Setembro de 2012.
 

Data limite para envio das comunicações: 1 de Dezembro de 2012.

Para mais informações, por favor consulte o nosso blog: fronteirasemobilidades.blogspot.pt



Organização: IHC-FCSH-UNL

Comissão Organizadora:
Victor Pereira (IHC-FCSH-UNL e Universidade de Pau)
Marta Silva (IHC-FCSH-UNL)
Yvette Santos (IHC-FCSH-UNL)
João Baía (IHC e IELT/FCSH-UNL)

La Organización informa que el plazo para presentación de propuestas se ha ampliado hasta el día 
10 de septiembre 2012

Primera circular


Lisboa, 13 y 14 de diciembre de 2012
Facultad de Ciencias Sociales y Humanas, Universidad Nova de Lisboa
Los estudios sobre las fronteras son cada vez más numerosos. En ciertas universidades americanas, los border studies se han configurado incluso como un área de estudio separada. Este crecimiento resulta en parte de la politización y el cierre de la frontera entre los Estados Unidos y México por la que pasan ilegalmente miles de emigrantes latinoamericanos. Con este nuevo campo de estudio, el concepto de frontera ha conocido una notable extensión: ya no comprende solo las fronteras que separan dos Estados soberanos, sino que abarca las fronteras sociales, étnicas y culturales. El idioma inglés distingue además diferentes tipos de frontera con los términos boundaries, limits y frontiers.
Las investigaciones sobre las fronteras realizadas en las últimas décadas ofrecen aproximaciones novedosas aplicables a las fronteras y las movilidades en la Península Ibérica a lo largo del siglo XX.
Este coloquio pretende reunir propuestas de análisis de las estrategias y prácticas de los diferentes actores que operan en torno a los fronteras favoreciendo las movilidades transnacionales (como pasadores o transportistas) o vigilándolas (aduaneros, policías). Se trata igualmente de articular el estudio de las movilidades internacionales y de las fronteras con las principales temáticas que han jalonado la investigación en ciencias sociales sobre el siglo XX ibérico. Tres núcleos temáticos podrían destacarse.


  • En primer lugar, ¿cómo gestionaron las dictaduras ibéricas las movilidades y las fronteras? ¿cómo se insertó el control de las movilidades y las fronteras en la “economía política de la represión” desarrollada por ambos regímenes? ¿en qué medida pudieron inscribirse las migraciones –legales o ilegales- en las formas de resistencia (de la movilidad como “arma de los débiles” a las redes de paso de frontera clandestinos organizadas por los movimientos políticos).
  • En segundo lugar, ¿produjeron las guerras del siglo XX movimientos importantes de huida y exilio con efectos de dramatización de las fronteras –basta pensar en la trayectoria de Walter Benjamin-? De este modo, los estudios sobre los pasos de frontera durante la guerra civil española y la segunda guerra mundial (huida de poblaciones europeas en tránsito hacia las Américas, movimiento de los “evadidos de Francia”) se inscriben plenamente en el ámbito de nuestro coloquio.
  • En tercer lugar, también las mutaciones provocadas en las fronteras ibéricas por la entrada en la Unión Europea pueden ser objeto de propuestas. En efecto, los dos países ibéricos se han convertido igualmente en países de inmigración y, sobre todo en el caso de España, en países de tránsito. ¿Qué transformaciones profundas han operado la libre circulación de trabajadores europeos exigida por la Unión Europea y la implementación de dispositivos de control de la inmigración extracomunitaria sobre las fronteras ibéricas y sobre la noción misma de frontera?


El congreso pretende promover la interdisciplinariedad y acoger comunicaciones procedentes de varias disciplinas de las ciencias sociales.

Las lenguas serán el portugués, español, francés e inglés.

Las propuestas deberán incluir un resumen de la comunicación (500 palabras máximo) y un breve CV (150 palabras máximo), y deberán enviarse antes del  10 de septiembre de 2012 a la siguiente dirección: fronteirasemobilidades@gmail.com


Respuesta de la organización : 17 de septiembre de 2012

Fecha límite para el envío de las comunicaciones aceptadas: 1 de diciembre de 2012

Para mas información: fronteirasemobilidades.blogspot.pt


Organización: IHC-FCSH-UNL

Comisión organizadora:
Victor Pereira (IHC-FCSH-UNL y Universidad de Pau)
Marta Silva (IHC-FCSH-UNL)
Yvette Santos (IHC-FCSH-UNL)
João Baía (IHC e IELT/FCSH-UNL)

L'Organisation informe que le délais d'envoi des propositions a été prolongé jusqu'au 
10 Septembre 2012

Call for Papers

Lisbonne, 13 et 14 Décembre 2012
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa
Les études sur les frontières sont depuis plusieurs années de plus en plus nombreuses. Un champ d’étude – les borders studies – s’est en partie autonomisé dans certaines universités américaines. Cette croissance résulte en partie de la politisation et de la fermeture de la frontière entre les Etats-Unis et le Mexique par laquelle sont passés illégalement des milliers de migrants latino-américains. Avec ce nouveau champ d’étude, le terme de frontière a connu une large extension : ce ne sont plus les frontières séparant deux Etats souverains qui sont appréhendées mais les frontières sociales, ethniques, culturelles. L’anglais distingue d’ailleurs différentes frontières avec les termes boundaries, limits et frontiers.
Ces travaux menés sur les frontières depuis quelques décennies nous offrent de nouvelles approches sur les frontières et les mobilités dans la Péninsule Ibérique au cours du 20e siècle.
Ce colloque espère réunir des propositions analysant les stratégies et les pratiques des différents acteurs opérant sur les frontières, favorisant les mobilités transnationales (passeurs, transporteurs) ou les surveillant (douaniers, policiers). Il s’agit également d’articuler l’étude des mobilités internationales et des frontières avec les principales thématiques qui ont marqué la recherche en sciences sociales sur le 20e siècle ibérique. Trois thèmes pourront être privilégiés.

  • En premier lieu, comment les dictatures ibériques ont-elles géré les mobilités et les frontières ? Comment le contrôle des mobilités et des frontières s’est-il inséré dans l’ « économie politique de la répression » développée par les deux régimes ? Comment les migrations – légales ou illégales – ont pu s’inscrire dans des formes de résistances (de la mobilité comme « arme des faibles » aux réseaux de passages des frontières clandestins organisés par les mouvements politiques).
  • En deuxième lieu, les guerres du 20e siècle ont produit d’importants mouvements de fuite et d’exil qui ont dramatisé les frontières – il suffit de penser à la trajectoire de Walter Benjamin. Ainsi, les études sur les passages des frontières pendant la guerre civile espagnole ou lors de la Seconde Guerre Mondiale (fuite des populations européennes en transit vers les Amériques, mouvement des « évadés de France ») s’inscrivent pleinement dans le cadre de notre colloque.
  • Enfin, les mutations des frontières ibériques provoquées par l’entrée dans l’Union Européenne peuvent faire l’objet de propositions. En effet, les deux pays ibériques sont devenus également des pays d’immigration et, surtout dans le cas de l’Espagne, des pays de transit. Comment la libre circulation des citoyens européens imposée par l’Union Européenne et la mise en place de dispositifs de contrôle de l’immigration extra-européenne ont-elles transformé profondément les frontières ibériques et la notion même de frontière.
Ce colloque se veut interdisciplinaire et accueillera des communications provenant des diverses disciplines des sciences sociales.
Les langues seront le portugais, l’espagnol, le français et l’anglais.

Les propositions doivent contenir un résumé de la communication (500 mots maximum) et un court CV (150 mots maximum) et êtres envoyées jusqu’au 10 Septembre 2012 à l’adresse suivante : fronteirasemobilidades@gmail.com
Les réponses seront transmises le 17 septembre 2012.

Date limite pour l’envoi des communications : 1er décembre 2012.
Pour plus d’informations, veuillez consulter notre blog : fronteirasemobilidades.blogspot.pt


Organisation: IHC-FCSH-UNL
Comité d'organisation:
Victor Pereira (IHC-FCSH-UNL et Universidade de Pau)
Marta Silva (IHC-FCSH-UNL)
Yvette Santos (IHC-FCSH-UNL)
João Baía (IHC et IELT/FCSH-UNL)